quinta-feira, 31 de março de 2011

A Dor da Alma - Depressão

Hoje em dia é tão comum ouvirmos falar em depressão. Às vezes tem dias que nos sentimos desanimadas, tristes, sem motivo aparente, mas depois isso passa, e tudo bem. Mas quando isso na passa é bom ficar atento.
Certa vez alguém me disse que Depressão é a Dor da Alma, e só quem a sente sabe como é difícil.
E depressão não escolhe idade, classe social... ela simplesmente invade nossas vidas como uma nuvem cinza, escura que esconde por completo o brilho do sol e ofusca as noites de luar. Dentro do depressivo a sensação é de que o mundo ficou como um filme em preto e branco, sem cor, sem graça. De repente já não sentimos mais vontade de nos arrumar, não sentimos vontade de conversar com as pessoas porque inexplicavelmente surge lá do fundo do nosso peito, um aperto forte em nosso coração que se transforma em um nó na garganta nos levando a chorar à-toa. Junto dessa tristeza profunda vem à falta de concentração, às vezes aumento do sono, ou insônia. Perde-se o encanto, o interesse por coisas que antes gostava de fazer. E chega ao extremo de acreditar que tamanha angustia e sofrimento nunca vai passar e por isso muitos depressivos têm pensamentos ruins, chegam a desejar a própria morte... e infelizmente muitos chegam a esse extremo. Eu convivi com alguém próximo a mim que teve depressão, eu acompanhei bem de perto esse problema. E como era comum surgirem pessoas que por não entender dos sintomas da depressão, vinham na intenção de ajudar, dizendo que era preciso animar, sair mais de casa, cuidar mais da aparência, e que bastava a pessoa querer, ter boa vontade que tudo voltava ao normal... parecia tão simples ao ponto de vista dos que acreditam que depressão é opção da pessoa ter ou não ter. E conselhos assim só pioram o estado do depressivo que se sente impotente por não conseguir reagir, lutar contra aquele estado de tristeza, desanimo e desinteresse pela vida. Convivendo de perto com um depressivo eu via as mudanças, a falta de brilho no olhar, a desmotivação. A completa falta de energia. É a energia vital da pessoa que está deprimida.
Um semblante que antes irradiava com um lindo sorriso, perdeu espaço para um semblante até pálido, de alguém que parecia ter perdido todos os seus amores num mesmo dia... era essa a impressão que passava, que aquela pessoa tinha perdido todos e tudo, e nada mais lhe restava senão a tristeza. É um problema que afeta não só o emocional, mas o corpo todo. Tarefas e problemas que antes eram solucionados com facilidade, com a depressão se tornam tarefas muito difíceis, quase impossível de ser resolver.
Muitas pessoas se sentem desse jeito e não admitem que possam estar depressivas, algumas se recusam a aceitar o problema porque se negam a procurar ajuda médica, por preconceito de passar com um psicoterapeuta e psiquiatra. Porque o especialista recomendado para indicar e receitar um antidepressivo é o psiquiatra sim, e engana-se completamente quem associa psiquiatra como médico de “loucos”. E por medo de ser “taxado” como louco se nega a buscar tratamento.
Não tenham esse preconceito, nem esse receio, quem pensa dessa forma equivocada são pessoas ignorantes que antes de pensar e julgar um fato deveria ler mais a respeito em vez de falar asneiras.
Se alguém se identificou com esse texto, não tenha medo, não pense duas vezes, busque ajuda de um médico sim e danem-se os ignorantes de plantão.
Somente um profissional da saúde vai poder analisar a causa da sua depressão, tem pessoa que tem por predisposição genética, outras porque sofreram algum tipo de perda, ou trauma, são tantos os fatores que podem conduzir alguém a depressão; e a psicoterapia ajuda muito nesse sentido.
Cuide da sua saúde, pra que ficar com aquela nuvenzinha cinza ofuscando o brilho do sol em sua vida. Volte a ver a beleza da vida, reencontre sua energia e vontade de viver intensamente...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Niver Coletivo do meu amigo Jorge Morais



Hoje quero divulgar o aniversário coletivo do meu estimado amigo Jorge Morais, que será no dia 31/03, quinta-feira em Mongaguá, a partir das 21 horas.
Local: Quiosques Altas Horas e Brisas.
Endereço: Av. Mário Covas Junior, 1997 ao lado do Posto Guarda Vidas no Centro de Mongaguá

Vai ser uma super festa. Muito som, luz e imagem com a DV Eventos, e DJ Marcelo lançando o que há de melhor em equipamentos de ultima geração; gravação da Redetv com Marcelo Ricky, bolo temático do melhor Buffet do litoral sul Paulista Neide Festas.Shows com Áureo e Banda (Pop); James Santos ( Sertanejo Universitário); Kiko Pedroso e Carla (MPB). Parque de diversão para crianças da Onda Alegria.
Isso tudo e muitas outras atrações vão acontecer nessa mega festa.
Consumação a parte e entrada franca para convidados.
Não deixem de participar dessa grande festa!
Traje: New Wave
Mais informações visitem o site: www.jorgemorais.com ou www.jorgemorais.com.br, e entre no link Eventos. No site você vai encontrar toda a programação da festa.

Segue abaixo o convite, se tiverem problemas em salvar a imagem do mesmo, entrem em contato através do email jorginhomorais@hotmail.com e através desse mesmo email mande sua lista de convidados e o Jorge encaminhará o convite virtual, ok?
Só terão autorização para entrada quem estiver com o convite ou nome na listagem de convidados!
Ah, eu não vou perder essa festa, estarei aí Jorge para dar um super abraço em você e nos demais aniversariantes. Bjs.

                                            Convite 

Eutanasia das Capivaras em Campinas

Todos que amam os animais ficaram muito tristes e indignados com a matança das Capivaras do Lago do Café em Campinas. A argumentação da Prefeitura em favor ao abate é de que as capivaras seriam portadoras do virus da febre maculosa. Sou umas das pessoas que não se envergonha em dizer que chorou com essa decisão.
Eram vidas!!!
Se você também se comovou com essa triste realidade, sigam no Twitter @DefesaCapivaras. Eu já estou seguindo.

domingo, 20 de março de 2011

Amor e respeito a toda forma de vida


Parece que a cada dia que passa o mundo fica mais triste. Ligamos a televisão ou abrimos um jornal e o que mais vemos são tragédias, crimes, corrupção. E bate aquela sensação de que o amor, sentimento tão sublime, está se afastando dos corações de muitos. É tanta frieza, crueldade, egoísmo que passamos a ficar inseguros quanto ao que aguarda no futuro as nossas crianças, os nossos jovens. Porque a cada dia que passa o terror aumenta, como vai estar esse mundo daqui alguns anos? Será que dá pra piorar?
Não há como se manter distante, não há como não se envolver emocionalmente com todas as barbáries que vemos nos noticiários. Onde está o amor?. Onde está o respeito à vida?. São mães que abandonam bebes recém nascidos em lixeira, terrenos vazios. São filhos matando os pais e vice versa. E está muito comum ouvirmos as pessoas dizerem:
“O mundo está perdido”. Não vamos nos conformar e nos apoiar nessa frase de que o mundo está perdido. Vamos fazer a diferença. Se cada um de nós semear uma sementinha de amor, solidariedade, gratidão, talvez podemos ver paisagens mais bonitas no futuro. Até os animais, criaturas indefesas são vitimas das crueldades de alguns ditos “seres humanos”. Desde criança eu adoro animais, plantas, aliás, são vidas também. E toda forma de vida deve ser respeitada. Certa época de minha vida trabalhei em uma empresa que ficava próxima a uma rodovia, e era comum pessoas abandonarem cachorros por ali. Ou porque o cãozinho estava doente, ou porque a cadelinha estava esperando cria. E perto da empresa tinha sempre uma cadela  abandonada, machucada.
Passei a levar comida pra ela todos os dias, e fui cativando a atenção dos demais daquela empresa a não jogarem mais restos de suas marmitex no lixo, eu deixava no refeitório uma vasilha e eles colocavam os restos ali. E dessa forma consegui ajudar aquela cadelinha a ficar mais forte, bonita...e um dia vi que ela entrava num terreno vazio e de lá ficava olhando em minha direção e abanando o rabinho, em seguida corria para dentro daquele terreno...depois voltava olhava pra mim e sempre abanando o rabinho. Decidi entrar naquele terreno e pra minha surpresa lá encontrei um lindo filhotinho...a impressão que tive é que ela estava grata com meus cuidados e carinho e decidiu mostrar pra mim seu filhinho. E não é que aos poucos foram aparecendo mais cachorros na porta da empresa, no total eram 05, e graças a Deus e a ajuda dos meus colegas de trabalho, tínhamos comida pra todos eles. Muitas vezes eu levava restos de comida da minha casa pra reforçar...E era gratificante pra mim cada vez que eu virava a esquina logo pela manhã, e de longe vinham correndo, fazendo festa em minha direção, aqueles cachorros que conquistaram meu carinho. Houve um dia que ao passar pela rodovia bem cedo, eu vi um deles morto na beira da pista, havia sido atropelado. E o que mais me deixou comovida foi ver os outros sentadinhos ao lado do amiguinho morto. Aquela manhã foi triste e inesquecível. Por outro lado passei a amar e respeitar ainda mais os animais, demonstravam estar tristes com a morte do companheirinho.
Aquela cena nunca mais saiu da minha cabeça. Infelizmente eu não consegui dar um lar a todos eles, e empresas vizinhas passaram a me ajudar a alimentá-los. O que ganhamos em troca? Ah, ganhamos muitas coisas, entre elas amor, carinho, e a leveza no coração de saber que de alguma forma eu motivei muitos a me ajudarem a pelo menos dar o que comer aqueles cachorros. Já tem algum tempo que não estou mais naquela empresa, mas sei que deixei gravado no coração dos meus antigos parceiros de trabalho a solidariedade e o respeito aos animais, porque eles continuaram a tratá-los. Por menor que seja o nosso gesto, mesmo que possa ajudar com muito, mas muito pouco, saiba que para alguém ou para algum bichinho esse pouco é muito. E se alguém que não gosta de animais ler essa postagem, peço apenas uma coisa: Se não consegue enxergar a sinceridade, a lealdade no brilho dos olhos dos animais, se não consegue perceber a dimensão do amor que eles podem nos devotar, peço apenas que não os maltrate, eles também sentem dor, amor, frio, fome... apenas os respeite como vida!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Bolo de leite condensado - super pratico de fazer e delicioso


Ingredientes:

- 1 lata de leite condensado,
- a mesma medida da lata de leite comum,
- 02 ovos,
- 02 colheres de manteiga,
- 02 xicaras de farinha de trigo,
- 01 colher de sopa de fermento em pó.

Modo de Preparo:

- Bata no liquidificador o leite condensado, leite comum, ovos, manteiga e trigo.
- Após bater no liquidificador, coloque a massa em uma tigela e junte o fermento em pó, e com uma colher mexa bem até o fermento dissolver por completo.
- Untar a forma com óleo e salpicar farinha de trigo, de modo que a forma fique tanto no fundo como na lateral coberta de trigo; preferência usar forma redonda (daquelas parecidas com forma de pudim que tem um furo no meio).
- Coloque para assar em forno pré-aquecido, deixar em fogo médio por mais ou menos 10 minutos para que ele cresça, depois deixe assar em forno baixo para a massa cozinhar, até ficar levemente dourado.
- Deixe esfriar para tira-lo da forma.

Obs. Não vai açúcar nessa receita já que o leite condensado é suficiente para adoçar.
A massa fica bem liquida mesmo.
Uma dica importante é NÃO bater o fermento no liquidificador, senão o bolo não cresce.

Faço essa receita toda semana, ideal para servir num café da manhã ou da tarde.
É uma receita pratica...hum, delicioso!

Se tiver uma receita gostosa mande pra nós que eu publicarei aqui com muito gosto!


quarta-feira, 16 de março de 2011

Phil Collins na trilha sonora da minha vida!

Particularmente considero música e perfume uma ponte da recordação. Certo perfume nos lembra alguém, e muitas são as músicas que passam a fazer parte da “trilha sonora de nossas vidas”. São tantas as músicas que me transportam com saudades ao passado.
E fiquei triste com a notícia de que o músico inglês Phil Collins, antigo baterista e vocalista dos Genesis, iria se aposentar. Na minha adolescência, vivendo o auge do meu primeiro amor...aquele amor calado e totalmente platônico que eu guardava como um segredo, enfim, esse sentimento bonito, tinha como trilha sonora,justamente uma música de Phil Collins: "Dou you remember?"
Me faz lembrar do quanto meu coração disparava quando aquele rapaz dono de um sorriso iluminado se dirigia a mim para uma conversa. Nossa como eu era tímida, exageradamente tímida a ponto de sentir vergonha de falar de amor...Foi um tempo mágico, porque carregar no coração um sentimento novo, a descoberta do amor, é sem dúvida algo inesquecível e inefável...foram tantos os sonhos e ilusões que aquele sentimento aflorava...sentimentos contraditórios, porque às vezes eu parecia que ia explodir de felicidade...uma felicidade que eu nem sabia de onde vinha, de repente batia aquela tristeza porque eu não sabia o que eu representava pra ele...afinal eu era apenas uma adolescente e ele já um rapaz , quase 10 anos mais velho que eu. Foi um sentimento secreto, lindo...e essa história sempre me vem à lembrança quando ouço Dou you remember de Phil Collins. Existem outras músicas lindas como "Another Day In Paradise"; "One More Night"....e por aí vai. Tenho certeza de que as músicas de Phil Collins marcou de alguma forma a vida de milhares de pessoas.
Quanto ao rapaz do sorriso iluminado nunca houve nada entre nós além da amizade que existe até hoje. Mas valeu, é uma doce lembrança com uma linda música, e Phil Collins fez e faz parte dessas recordações!



sábado, 12 de março de 2011

Japão

Como todos vem acompanhando através de noticiários o Japão vem enfrentando um momento muito difícil e de aflição. Depois de enfrentar o Tremor, o Tsunami, agora os japoneses temem o vazamento de material radioativo. Enfim com esse Tsunami houve muitas mortes, e os parentes e amigos que estão aqui no Brasil ou em outros países estão desesperados em busca de noticias de familiares que estão no Japão. É um momento que deixa a todos nós entristecidos e imaginando como devem estar essas pessoas que perderam entes queridos. Independente da religião de cada um é o momento de fazermos nossas orações à todos que estão atravessando essa situação tão complicada e de grande apreensão. Deixo aqui o meu carinho e minhas preces!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Um conto sobrenatural

Na época Pedro ainda era um menino de 14 anos... Tinha uma vida bastante humilde, simples, a mãe fazia doces caseiros pra vender, o pai era coveiro em um cemitério, e suas duas irmãs mais velhas já haviam se casado...O cemitério onde o pai de Pedro trabalhava ficava perto da casa onde moravam, então todos os dias a mãe de Pedro preparava o almoço e arrumava a comida em uma vasilha, amarrava com um pano de prato e já apressada dizia: 
“- Menino, vai ligeiro levar a comida enquanto ainda está quente, sabe que seu pai não suporta comida morna...então nada de parar pelo caminho pra prosear com seus amigos”.
E todos os dias pontualmente às 12 horas Pedro chegava naquele cemitério.
Pedro tinha um pouco de medo, porque havia dias que ele tinha que andar bastante entre as sepulturas até encontrar o seu pai... e nos dias de semana o cemitério era mais vazio, sem movimento...Teve um dia que Pedro não estava conseguindo encontra-lo....e uma leve chuva começou a cair...
Pedro ficou apavorado porque já estava pronto pra ir para o colégio, com seus cadernos e livros nas mãos, e aquela chuva ia acabar molhando o seu material escolar... foi quando ele passou em frente à capela do cemitério e ouvi uma voz que vinha lá de dentro:
“– Hey menino, entre aqui, senão vai se molhar todo”.
Quando olhou pra dentro daquela pequena capela, Pedro viu uma garota que devia ter mais ou menos a mesma idade que ele... essa menina também estava com uns livros nas mãos, parecia também ser uma estudante, assim como ele....então Pedro entrou naquela capela do cemitério e ali permaneceu esperando a chuva parar...Achando estranho uma menina ali sozinha ele perguntou a ela: 
“ – O que faz aqui no cemitério sozinha?”.
Ela prontamente respondeu: “– Eu acho esse lugar tranqüilo, e gosto de vir ler meus livros aqui... justamente pelo silêncio desse lugar... já reparou que aqui só ouvimos o canto dos pássaros?”.
Pedro achou aquele ponto de vista estranho, mas tinha que concordar que ali era realmente um lugar calmo, bom pra se concentrar...
A chuva parou e ele prosseguiu rápido ver se encontrava o seu pai... e se esqueceu de perguntar o nome dela, o nome daquela garota...Depois de entregar o almoço ao pai , ele foi para o colégio, mas não tirava aquela garota da cabeça....Foi dormir naquela noite pensando nela...No dia seguinte Pedro seguia com sua rotina, foi ao cemitério e fez o caminho que passava em frente aquela capela...dessa vez a capela estava fechada...
Ele já estava indo embora, frustrado, triste só de imaginar que não iria mais ver aquela menina... foi quando ouvi um:
“– Psiu... psiu”...
Ele olhou para trás e lá estava ela com seus livros nas mãos, dessa vez sentada em cima de uma sepultura... Pedro ficou feliz e foi ao seu encontro....meio tímido, sem jeito e disse:
“- Ontem me esqueci de perguntar o seu nome... o meu é Pedro e o seu?”...
Ela disse: “- Me chamo Carolina... e amanhã nesse mesmo horário você me encontra nesse mesmo lugar Pedro, estarei aqui fazendo as minhas leituras”.
Aquele dia Pedro saiu feliz da vida daquele cemitério...
Sentia até o seu coração bater mais forte, porque aquela garota tinha algo de especial, era muito bonita, pele morena, cabelos negros, bem longos e lisos, olhos esverdeados... era a menina mais linda que ele já havia visto em toda sua vida...E então passou a encontrá-la todos os dias naquele mesmo lugar, ela sentada naquela mesma sepultura, com vários livros nas mãos...e os dois sempre conversavam bastante....teve até um dia que Pedro estava procurando pelo seu pai, e foi Carolina quem lhe falou:
“–Pedro, seu pai está lá nos fundos do cemitério, acabou de entrar um enterro agora ao meio dia... e ele está lá”.
Entusiasmado e encantado com sua nova amiga, Pedro decidiu falar sobre a Carolina ao seu pai:
“– Nossa pai, hoje ia ser difícil encontrar o senhor, a sorte é que a Carolina sabia onde o senhor estava”.
Seu pai lhe olhou surpreso e falou:
“- Filho, quem é essa Carolina? De quem está falando?”.
E Pedro contou: “È aquela garota que todos os dias vêm ler aqui no cemitério... ela sempre está sentada numa sepultura que fica perto da capela ”.
O pai ficou intrigado com aquela história de uma menina que ia ler no cemitério... Fez mais perguntas sobre ela ao filho, como ele a conheceu, onde ela costumava ficar, que jeito era ela...E quanto mais detalhes Pedro dava sobre Carolina, mais seu pai ficava assustado e preocupado, o filho percebendo a reação do pai queria saber o motivo de tanto espanto, mas o pai de Pedro se calou e disse ao filho que não era nada demais, só achava estranho uma garota ir todos os dias ao cemitério pra ler.
A partir do dia seguinte era a mãe de Pedro quem ia levar o almoço para o esposo... E quando Pedro perguntava o motivo de não ser mais ele a levar,
a mãe se esquivava e mudava de assunto... Uma noite Pedro então escutou uma conversa entre seus pais, onde sua mãe perguntava:
“- Mas Chico, como pode ter acontecido isso com o nosso filho?”.
E o pai respondeu:
“– Não sei mulher, não tem explicação... mas o que não podemos é deixar o Pedro ir mais naquele cemitério, porque se ele descobrir a verdade vai ficar traumatizado, mais medroso do que já é”.
No dia seguinte, sem falar nada pra ninguém, e querendo entender do que os pais estavam conversando na noite anterior, Pedro foi ao cemitério escondido... foi procurar por Carolina, naquela mesma sepultura onde ele sempre a via sentada...e naquele dia ele pôde entender o motivo dos seus pais não mais quererem que ele fosse até o cemitério.
Quando chegou naquela sepultura, Carolina não estava lá como de costume, mas naquela lapide tinha o seu nome escrito... com a data de nascimento e data de falecimento...
Pelas datas ele calculou que ela tinha 15 anos quando morreu, e já tinha 08 anos que ela havia falecido... Pedro ficou em choque, paralisado, não conseguia acreditar...era ela na foto da sepultura.
A foto era nítida... Como podia ele ter visto, ter conversado com uma menina se ela já era morta?.
Ele retornou pra casa chorando, era um misto de medo e decepção, porque Carolina tinha se tornado uma amiga, uma pessoa especial na vida daquele garoto... Chegando em casa correu ao encontro do pai já contando que tinha descoberto tudo, que já sabia que Carolina era morta...
Seu pai entristecido e um tanto preocupado com essa situação inusitada contou ao filho que se lembrava com clareza do dia do sepultamento da jovem garota:
“- É meu filho, pela primeira vez na vida seu velho pai não vai ter como responder as suas perguntas, porque eu mesmo nesses anos todos trabalhando como coveiro, já ouvi muita história, mas só ouvia, achava que era conversa fiada de meus companheiros de trabalho, eu me lembro muito bem do dia do sepultamento da jovem Carolina, fui eu quem a enterrou.”
E durante horas de conversa com o pai, Pedro ficou sabendo que Carolina havia morrido após cair de um cavalo...
Nunca mais Pedro conseguiu entrar naquele cemitério, assim como nunca conseguiu compreender como foi possível ele ter visto, ter conversado, com alguém que já não fazia parte desse mundo!

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Passando rapidinho hoje pra desejar a todas nós Mulheres os parabéns pelo nosso dia.
Claro, todos os dias é o nosso dia de brilhar, de desabrochar um pouco mais para o mundo.
Se eu tivesse que definir brevemente o que é Ser Mulher, eu diria que somos como um botão de uma rosa:
que desabrochou pouco a pouco cada pétala macia e perfumada.
Essas pétalas são na verdade cada conquista por nós conquistada. 
Conquistamos nosso espaço, mostramos nossa capacidade e competência profissional e intelectual.
Somos Mulheres que administram um lar, uma familia, uma profissão, e ainda temos tempo de ser amiga, companheira...é isso, e viva nós por tantas conquistas! Bjs.


" A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova." ( frase de Léon Tolstoi)

domingo, 6 de março de 2011

Amor Virtual!...Será???

Não há como negar que grande parte do nosso tempo passamos na frente de uma tela de micro. A sensação que tenho é que nos tornamos mais virtuais de um modo geral, do que reais. Até sexo virtual já tem gente que faz! Pra quem trabalha em escritório passa o dia conectado, muitos escondidinhos do patrão ficam proseando no MSN, postando fotos no Orkut, mandando cartões virtuais em datas especiais. E envolvidos no fascinante mundo virtual, já trocamos uma companhia real de alguém pra ficar no virtual. 
Já reparou que depois que nos tornamos internautas ficamos sabendo da vida dos nossos amigos e parentes através do Orkut? Que aquele bate-papo olho no olho foi substituído pelo papo “tela-a-tela”? Isso não é uma critica, longe disso, afinal eu sou uma internauta que não consegue se imaginar sem essa magia gostosa da internet. E dessa forma já não trocamos mais numero de telefone, mas sim endereço de email ou MSN. E não é raro encontrar pessoas que acabam se apaixonando por alguém que está do outro lado da telinha, muitas vezes você nem conhece pessoalmente, ou se conhece é apenas de vista; e de alguma forma esse alguém foi parar nos seus contatos. Você fica ali online ansiosa pra que essa pessoa apareça, teclam por horas e horas e com o passar do tempo essa amizade virtual vai se modificando, os sentimentos vão ficando confusos e o que era pra ser apenas um amigo (a) virtual começa a mexer com suas fantasias. Quando se dá conta já está envolvida com esse alguém, um envolvimento diferente já que existe uma tela que os separa. 
Talvez por carência, solidão, vamos focando todas as nossas expectativas nesse amigo (a) virtual. E esperá-lo (a) no MSN se tornou uma das coisas mais importante, porque aquele alguém não sai da sua cabeça, fica imaginando como seria um encontro real entre vocês. A verdade é que se criam muitas fantasias. Nunca houve um contato físico, nenhum beijo, nenhum toque. Mas aconteceu o amor virtual. E depois que isso acontece fica mais fácil tornar a imaginação fértil, aquela pessoa parece ser a ideal, aquela que você sempre sonhou, sempre esperou. E olha só, agora aquele ser magnífico com quem vive um amor platônico surgiu na sua vida virtual. Já vi casos assim terminarem em casamento, relacionamentos que começaram na internet e deram certo, aliás, tenho um parente que teve uma paixão relâmpago e em apenas 04 meses de contato virtual acabaram se casando e o casamento segue bem. Mas na maioria das vezes não é isso que acontece. Primeiro que existem riscos em partir do virtual e ir para um encontro real, afinal você não conhece a pessoa.
Sim, pensa que conhece, tanto que desabrochou essa “paixonite”. Por outro lado muitos casais que decidem se aproximarem mais, se conhecerem melhor longe da telinha, acabam se frustrando. O motivo é um só: criamos tantas expectativas, imaginamos tantas coisas boas sobre a pessoa, tanto que a tornamos perfeita demais. Mas vejamos, NÓS criamos essa ilusão toda, e quando passamos a conviver mais pertinho da pessoa na realidade, fora do virtual, vamos de fato conhecendo essa pessoa do jeito que ela é com a alma desnuda. Aí vem a decepção, acreditamos que aquele alguém com quem a gente teclava era um, e o que conhecemos é outra pessoa completamente diferente.
Culpamos a pessoa, achamos que ela tentou nos iludir no virtual, quando na verdade foi nossa imaginação fértil somada com nossa expectativa do par perfeito que gerou toda essa frustração. Encantamos-nos por uma pessoa que só existe na nossa cabeça, criada por nossa imaginação que criou essa pessoa tão especial. Quem um dia já não se encantou por alguém no virtual? Digo isso principalmente aos mais jovens. Quem um dia sem intenção disso também não acabou mexendo com os sentimentos de outro sem se dar conta de que isso estava acontecendo?
Quero ressaltar que esse é o meu ponto de vista sobre relacionamentos virtual, no caso amor virtual. Não sou dona da verdade, mas converso muito com amigos e amigas internautas e a maioria tem um caso pra contar. Alguns casos com final feliz, muitos com finais que decepcionaram. O complicado é culpar o outro pela nossa frustração, quando quem se equivocou fomos nós. Por diversas situações em minha vida, não estou me referindo só a mundo virtual, mas de um modo geral, eu fui percebendo que temos a mania de achar que nos magoaram, que nos causaram desilusão, chegamos até a falar que a máscara de fulano (a) caiu... mas existem casos e casos, e em algumas circunstâncias não caiu nenhuma mascara, não nos decepcionaram, apenas passamos a enxergar as pessoas como elas realmente são e sempre foram, mas estávamos com nossos olhos vendados pra ver e sentir a realidade, porque na maior parte do tempo passamos com um pé na realidade e outro na fantasia...se ficássemos mais tempo em terra firme com os dois pés no chão nos magoaríamos menos, enxergaríamos com mais clareza e sensatez os fatos...mas também viveríamos bem menos emoções agradáveis! Afinal quem disse que é fácil e simples enxergar tudo o tempo inteiro com os olhos da razão que nos mostra paisagens muitas vezes abstratas, enquanto os olhos do coração nos mostra tudo mais fascinante!

terça-feira, 1 de março de 2011

Quando perdemos alguém querido!

É comum para nós internautas, vez ou outra recebermos algum email que fale da importância de valorizarmos as pessoas enquanto elas estão aqui entre nós, vivas.
No momento que estamos lendo aquele email, aquela mensagem, por alguns minutos ficamos pensando no assunto, repassamos logo para nossos contatos, principalmente para os amigos mais próximos e familiares. E muitas vezes paramos por aí. Mas só quando o telefone toca e do outro lado da linha ouvimos uma voz triste de algum conhecido comunicando o falecimento de um amigo, ou de alguém de nossa família, é que a nossa ficha cai e naquele dia podemos sair mais cedo do trabalho para ir ao velório daquela pessoa que até então não tínhamos nos dado conta do quanto era especial e importante em nossas vidas. Naquele triste dia que dentro de nós o sol da nossa alegria se esconde por detrás de uma nuvenzinha cinza e triste, começamos a nos punir com pensamentos que deveríamos ter tido antes... antes daquele telefonema, daquela noticia. Largamos tudo o que estamos fazendo e vamos dar nosso ultimo adeus àquele amigo (a). Arrumamos tempo até pra parar em uma floricultura e comprar lindas flores, e, em pensamento continuamos nos torturando com lembranças do dia que essa pessoa querida nos ligou para convidarmos para um happy- hour, mas a canseira de um dia de trabalho falou mais alto e recusamos o convite. Ou então aquela festa de aniversário dessa pessoa que deixamos de ir porque lá íamos encontrar algum desafeto, e tudo o que fizemos foi enviar um email de felicitações ou deixamos um scrap no Orkut. Como nos tortura recordar de tantas ocasiões felizes que deixamos de compartilhar com aquela pessoa que agora se foi...Se foi antes mesmo de ouvir de nós o quanto amávamos  sua amizade, seu carinho...se foi antes de agradecermos por tanto ombro amigo que nos prestou em algum momento difícil de nossas vidas...se foi antes de pedirmos desculpas por tantos “NÃO” que falamos quando recebíamos um convite pra sair. Por que nós só paramos pra pensar no quanto aquela pessoa nos era importante no momento que não temos mais tempo de dizer isso, quando já é tarde demais. Vamos nos lembrando que nunca tínhamos tempo de partilhar daquela companhia adorável ou porque estávamos trabalhando demais, ou porque estávamos cansados...ou por tantos outros “porquês”.
E diante a dor da perda nossa cabeça vai longe, vamos nos acusando interiormente das vezes que acabamos deixando de responder um email ou simplesmente na correria do dia a dia deixamos de encaminhar virtualmente um “Olá, como você está?”. É nos faltava tempo, mas porque nesse dia que essa pessoa partiu arrumamos tempo para o ultimo adeus?. Creio que muitos já viveram por momentos semelhantes a esse, e pensando que poderia ter arrumado sim um tempo pra estar mais presente na vida daquela pessoa. Temos o triste hábito de achar que porque a pessoa está bem, ela vai viver muito ainda e então vamos adiando o “Sim” para um convite, ou para dedicar um tempo ao lado dessa pessoa. Vamos percebendo também o quanto somos mesquinhos às vezes; uma palavrinha ou um gesto muitas vezes nos ferem de alguma forma e acabamos nos afastando de pessoas que amamos muito, mas o orgulho fala mais alto e deixamos um pequeno mal entendido romper laços de uma amizade sólida ou laços até familiares. E só diante a dor da perda é que lamentamos ter sido tão pequenos, tão fúteis por assim dizer. Deixamos de lado alguém importante por problemas nada importante.
Sim, muitas vezes deixamos mesquinharias serem mais fortes do que o nosso bom senso de saber que vez ou outra todo mundo tem divergência de opiniões, discutem, bate-boca. Muitas vezes já magoamos alguém sem ser essa nossa intenção. Percebe como valorizamos demais coisas que não nos trazem nada de benéfico e só nos damos conta disso quando estamos com flores nas mãos, diante de um tumulo, derramando lágrimas de uma saudade que já se antecipou em chegar...lágrimas de remorso sim por sermos tão distantes uns dos outros. Então vamos deixar certos rancores de lado, vamos pensar mais com o coração e procurar pessoas que queremos tão bem, mas que por algum motivo, ou falta de tempo, não estamos dando a devida atenção. O tempo passa rápido demais, não adie tanto as coisas que tem pra fazer, pra dizer. Se pararmos pra refletir vai ver o quanto tempo temos disponíveis sim para estar mais presente na vida de quem prezamos! É tudo uma questão de se organizar, de dar um jeitinho.
Vamos pensar mais sobre isso e parar de pensar: “Ah no próximo aniversário dele (a) eu vou, nesse não vai dar mesmo”. Não temos como prever o minuto seguinte, quanto menos saber qual vai ser a nossa ultima chance de dar aquele abraço carinhoso. A nossa consciência é a primeira a nos acusar quando nos distanciamos do calor de uma amizade ou do seio da nossa família!!!

 
©2007 '' Por Elke di Barros